Apaixonado por arquitetura, desenho e arte, sua vida, as vezes conturbada foi marcada pelo que ele entendia da arte, coisa que os romanticos revolucionarios viveram e por esse romantismo sofreram e morreram.
Os amigos falaram sempre bem de Zubaran o que nao ocorreu com a familia, de conturbada trajetoria e dramas familiares, desde a morte prematura de sua mãe, quando era pouco mais do que um adolecente.
Esses dramas forjaram a alma de Zubaran o que por outro lado aparece em sua arte é um traço idealizado onde o humano é mostrado atraves de uma lente delicada e cuidadora. Sua obra tem como referencia a construção da imagem na tecnica bico de pena, cuidadora e meticulosa. Sua pintura, no entanto vai angariando contornos mais dramaticos quando o oleo vai se superpondo em camadas e buscando manifestar a cor que se esconde as vezes tornando-se pueril por outras tornando-se sofrida .
Nunca adotou a tinta acrílica, ficando apenas no óleo sobre tela ou óleo sobre duratex.
Na preparação da exposição realizada no Instituto dos Arquitetos do Brasil, na rua Anes dias , quando a Galerista Tina Zapoli iniciava a sua trajetoria como galerista, no estudio e escritorio localizado no edificio Fleming, Zubaran pintava sem parar, utilizando uma tecnica temerária que era a de aplicação de fixadores aerosol entre camadas de tinta oleo diluidas em terembentina. É claro que esta mistura daria uma história, ou seja, Zubaran amanheceu deitado, desmaiado na porta do escritório depois de uma inalação altamente tóxica destes elementos, ajuntado pelos amigos que chegamam pela manhã acabaram tomando café nos bares do centro da cidade falando de arte , arquitetura, e, sobretudo, falando sobre a Revolução.
