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Este site tem como objetivo o resgate histórico daqueles que fizeram a história da Arte  e da Arquitetura do Rio Grande do Sul.

 

 

Dos amigos

 

Como não existia a faculdade de arquitetura, quem fazia os projetos eram principalmente os engenheiros. Em Porto Alegre, Isso foi mais ou menos na década de 1950, começaram a surgir prédios mais altos, que antes eram restritos ao Centro. Fora do Centro, praticamente eram só residências, existiam poucas construções com mais de três pavimentos. Naquela época, ainda em 1950, Porto Alegre era uma cidade calma. Para se ter uma ideia, na questão de segurança pública, o que existia em termos de assalto e violência eram os batedores de carteira, que andavam nos bondes. Tinha uma área de prostituição frente da Viação Férrea. Era uma zona só relativamente violenta à noite, porque tinha os bares frequentados pelas prostitutas e os “guardas” da zona, o pessoal bebia, então, dava muita briga à noite. Todas as semanas estavam reunidos em um grupo de estudantes que tinham afinidade, e nem éram das mesmas turmas. Eram mais ou menos cinco arquitetos: o Arnaldo Knijnik, o Iveton Porto Torres, o José Carlos Pereira da Rosa, o Luiz Carlos da Silva Zubaran e o David leo Bondar. Era praticamente uma irmandade e à medida que a gente foi casando, continuamos tendo as famílias próximas, e era como se todos fossem tios das crianças que nasciam.

 

Existiam muito poucos arquitetos que eram profissionais na área, mas o grupo já ía tentar trabalhar com eles. Fazíam desenhos. Quando estávam no terceiro para o quarto ano, alugaram uma sala, e foram em sete colegas que faziam trabalho para os arquitetos. Dois saíram depois tambem sairam o Arnaldo, o Zubaran e o Cruchin. O Iveton foi para São Borja, não ficaram mais em sociedade, mas tínham trabalhos em comum. Quando começamos, como estudantes, tínham uma sala no edifício Amazonas, naquela rua em frente ao Edifício Vera Cruz, a Andrade Neves. Depois que nos formamos, fomos para o edificio Paineira, na Siqueira Campos. Apos alugaram uma sala grande em um edifício da Rua Otávio Rocha, quase esquina com Vigário José Inácio. Saíram dali e fomos de dois em dois para o mesmo edifício na Andrade Neves. Então foi o advento do edifício do IAB (Instituto dos Arquitetos do Brasil) e quando o IAB foi construído os amigos foram para lá. Mas aquele grupo sempre passou quase todo tempo assim, estavam sempre juntos. Os arquitetos das primeiras turmas foram trabalhar no setor público. Davi Leo Bondar foi trabalhar no setor público em 1960, o Iveton Poro Torres o levou para lá junto com o Luiz Carlos da Silva Zubaran. Fizemos alguns projetos e, em geral, os projetos foram construídos em Canela e eram projetos de praças com bancas de turismo.

 

PEQUENA BIOGRAFIA DOS AMIGOS

(Por uma pesquisa maior)

David Léo Bondar

Nasceu em Porto Alegre em 1935, estudou no Colégio Júlio de Castilhos e ingressou na Faculdade de Arquitetura, em 1953, a Faculdade de Arquitetura da Universidade do Rio Grande do Sul. Desde o princípio de sua carreira, Bondar destacou-se por projetos que exploravam a materialidade e as referências de origem da arquitetura moderna formulada a partir do de Stjil e da  Bauhaus. Nao podemos esquecer das importantes referências do purismo de  Le Corbusier que estavam despontando na nascente Faculdade de Arquitetura que a apenas 1 ano havia se destacado do antigo Instituto de belas Artes. Participou dos I,II e III Salões de Arquitetura do Rio Grande do Sul obtendo medalha de bronze no segundo, e o grande prêmio de melhor projeto executado no terceiro .

 

José Carlos Pereira da Rosa  - EM PESQUISA

 

Iveton Porto Torres - EM PESQUISA

 

Arnaldo Knijinik

A Arquitetura e Urbanismo Arnaldo Knijnick, registrada sob o CAU A0201-1, é uma referência no cenário arquitetônico brasileiro, destacando-se pela sua abordagem inovadora e sustentável em projetos que harmonizam estética e funcionalidade. Com uma equipe multidisciplinar, a empresa se dedica a criar espaços que não apenas atendem às necessidades dos clientes, mas também respeitam o meio ambiente e promovem a qualidade de vida nas comunidades. Através de um processo colaborativo e personalizado, Arnaldo Knijnick busca transformar ideias em realidade, contribuindo para o desenvolvimento urbano de forma responsável e integrada.

(https://www.consultacau.com.br/index/profissionais/uid-4127b896-96c0-11ef-a83a-0a28fc1f63ef/arnaldo_knijnik).

 

Moacir Krushim - EM PESQUISA